quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Make me a Hercules

Desde a última porcaria lida - Uncockwhatever - já li muita coisa boa e ruim pq né, estamos aí tentando bater recorde de 1 livro por dia. Winning lindamente por enquanto. Mas na vdd agora to sem nenhuma vontade de axincalhar ou venerar livros e filmes (MENTIRA, pfvr assistam Pacific Rim, que é uma coisa sensacional oitentista do Del Toro, mashup de animes, Godzilla, Guerra dos Mundos, Power Rangers e tem todos os atores de série que amamos e sempre queríamos ver no cinema belíssimos).
Oka, foco. 
Eu senti uma vontade descomunal de postar Hercules, uma das músicas sensacionais do novo álbum da Sara Bareilles, o The Blessed Unrest. Sara é auto-explicativa pq ela só faz música foda, toca piano pra caramba, tem letras lindas e foi jurada do Sing Off junto com Ben Folds, ou seja, junção de gente genial. Anyway, o meu objetivo aqui é simples: a letra dessa música - Hercules - define tudo que to passando nesse momento #autoajudas. Eu realmente precisei de 1 minuto de silêncio pra absorver a letra, decorar e cantar nonstop. As vezes tudo que a gente precisa em épocas não muito dignas é uma música que te defina em determinado momento e um bom fone de ouvido.


I miss the days my mind would just rest quiet 
My imagination hadn’t turned on me yet

I used to let my words wax poetic

But it melted a puddle at my feet now
It is a calcifying crime, it’s tragic
I’ve turned to petrified past life baggage 
I want to disappear and just start over 
So here we are

And I’ll breathe again...

Cause I have sent for a warrior

From on my knees, make me a Hercules 
I was meant to be a warrior please 
Make me a Hercules

I’ve lost a grip on where I started from

I wish I’d thought ahead and left a few crumbs 
I’m on the hunt for who I’ve not yet become 
But I’d settle for little equilibrium

There is a war inside my heart gone silent 
Both sides dissatisfied and somewhat violent 
The issue I have now begun to see

I am the only lonely casualty

This is not the end though...

Cause I have sent for a warrior

From on my knees, make me a Hercules 
I was meant to be a warrior please 
Make me a Hercules

Cause I have sent for a warrior

From on my knees, make me a Hercules 
I was meant to be a warrior please 
Make me a Hercules

This is my darkest hour

A long road has lead me out here

But I only need turn around to face the light 
And decide flight or fight


P.S Menos de uma semana pra estreia de City of Bones, primeiro livro/filme de Mortal Instruments. Meu amor por essa saga é tanto que merece um post só pra ela. Um dia, um fucking dia, quem sabe.

P.P.S To assistindo Broadchurch, série da ITV britânica com David Tennant amor maior e uma série de atores britânicos excelentes. É uma vibe meio The Killing porém sem chuva, sem meu OTP Holder/Linden e com ritmo mais rápido. São 8 episódios, to indo pro sexto - até agora o epi menos bom - e tá tudo se encaminhando prum grande shitstorm. To com medo de assistir o resto mas estamos aí pra isso.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Na bunda pode #irrealidades

Juro que não queria postar tão seguido pra não criar uma falsa sensação de que escreverei on daily basis mas assim, ontem eu disse que não lia livro ruim - maior mentira - e hoje acordei precisando compartilhar um major absurdo literário/humano/vc decide.
Ontem acabei "Left Drowning"  da Jessica Park (farei um post depois sobre) e tava de saco cheio dos livros do meu Kindle e daí tive a ideia maravilhosa - NÃO - de ir ver o top 100 da Amazon. Sem saco pra procedural, drama e aventura decidi ver os soft porn que são sempre iguais, sempre craptastic mas que garantem diversão momentânea. Depois de 50 tons o hype no universo soft porn - fanfics pioradas/melhoradas, dependendo dos autores - é tanto que fica difícil escolher qual porcaria ler primeiro. Como porcaria pouca é bobagem eu selecionei uma história curta - 83 pgs - chamada Uncockblockable. Não precisa me julgar, tenho plena convicção do quão equivocada eu sou, mas assim nem eu tava preparada pra uma coisa tão ruim.
Eu poderia discorrer sobre a - falta de - plot do livro, mas definirei apenas com um trecho:
"I'm sorry" she said as she glanced up at me with a shrug. "I'm allergic to the lubrification on that brand and there's no way I can risk getting pregnant - I still have two years of school left. Besides, my mom would kill me." [...] I was about to get cock-blocket by picking up the wrong brand of love-gloves at the pharmacy. Mary/Maci let out a long sigh. "We're just going to have to do anal""




HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHH
HAAHAHAHHAAHHAHAHAHAAH

Done. Dead. Deceased.

Sério, adeus. I can't. Jogando kindle pela janela pq não posso acreditar no que li.
Esse trecho superou o livro de uma brasileira que li semana passada em que o protagonista se declarava usando pedaços das músicas da Paula Fernandes.

Vou ali abrir um Dostoiévski pra ver se recupero alguma credibilidade.

Adeus.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Me before choro incontrolável

Como previsto, abandonei o blog por motivos de não ter a menor vergonha na cara; cago pra blogs. Explico: mentalmente parece a melhor ideia jamais dantes vista, tenho tempo, gosto de escrever, tenho dicas de livros e filmes e qualquer porcaria cujo objetivo seja entretenimento. No entanto eu: não tenho saco, fico pensando DAFUQ, pq alguém iria querer didicas minhas? Afinal de contas não sou nenhuma referência em nada. Apenas em esperar resposta da CAPES pro doutorado - estou sendo enrolada as I type.

Anyway, decidi reviver esse blog flopadérrimo - não, não sei até quando, provavelmente amanhã já não tenha mais saco e adeus - especialmente pra falar dos livros e séries que ando lendo e vendo. 2012 foi o ano dos filmes, vi horrores, fiz listas, dei notas. Esse ano é o dos livros. Nunca li tanto na minha vida. To num momento tão maravilhoso, book-wise, que ando lendo em média um livro por dia. WAT? Sim, to lendo mesmo. Nem todos são bons, hell nope, aliás muitos são uma grande merda mas se tem uma coisa que eu adoro é ler porcarias só pra corrroborar que são lixos. E além disso eu adoro um livro ridículo - jamais mal escrito, apenas com plot ridícula.

Como nem tudo é perfeito nessa vida, eu não to tendo condições de ver tantos filmes. O que é uma grande mentira pq eu tenho todo tempo do mundo, mas não sei viver pela metade e vivo em ciclos; começo a ver/baixar filmes e vejo 15 na semana. E isso serve pra tudo na minha vida; tenho 100 pares de sapato mas quando encarno em um, fico eras usando o mesmo. Serve pra batom, esmalte, roupa de academia e barra de cereal. Meu jeitinho, aceitem.

Agora entrei numa MAJOR depressão pós "Me before You" da Jojo Moyes. Não sei nem como começar explicando esse livro. Aliás, vou colar minha breve descrição pras amigues facebookianas e dá pra ter uma ideia level basic:



"Explicando a plot rapidamente: girl tem uma vida de merda, no interior da inglaterra. Boy rico, bem sucedido, bitching around sofre um major acidente e fica tetraplégico. Vai pro interior pra familia rica cuidar dele. Girl perde o emprego e acaba caindo na casa deles pra cuidar dele, companion. THIS IS A DISGRACE. Nada mais falo pq tu pensa AI QUE LINDO ELES VAO SE AMAR, TUDO SERÁ MARAVILHOSO. Mas não se enganem pq é tudo maravilhoso, mas só sofrimento."

Melhor resumo né? NÃO. Mas meu objetivo não era explicar mesmo, eu só queria dizer que eu li Me before you em 1 mísero dia e nos 38% (não vejo paginação, só % em kindle, me julguem) eu já tava chorando. Nas últimas 70 páginas eu tava abaladíssima, psicologicamente falando e POR FAVOR, epílogo NÃO. Eu criei um trauma de epílogo nesse ano que só de ler a palavra eu já fecho o kindle e vou lavar louça pq não sou obrigada a tanto sofrimento.

Nunca tinha lido nada da Jojo Moyes e não sei se estou preparada pra ler qualquer outra coisa dela. É todo um nível de tristeza que eu não tinha experimentado anteriormente. Nem A culpa é das estrelas, nem Clockwork Princess, nem A menina que roubava livros, nem qualquer porcaria deprimente é tão triste.

To super convencendo todo mundo - zero pessoas - a ler né? Mas a grande verdade é que o livro é dos mais sensacionais que li nos últimos tempos. Lou e Will, os protagonistas, são muito bem trabalhados. A família de Lou é bizarramente ótima, e alguns capítulos mostram o ponto de vista dos personagens secundários, o que dá um tom diferente a história, nos mostrando a dor, indignação, motivação e realidade de cada personagem. Jojo escreve muito bem, mas de forma muito low profile, cool. Nada rebuscada, tudo muito close to home, nos apegamos aos personagens logo de cara e sabemos que temos a long way down.

Como eu não me aguento, joguei Me before You no search do tumblr e vi que a MGM já comprou os direitos pra fazer o filme. Shaking & Crying, Sobbing & Dying desde já. O povo logicamente já tá criando seus castings e Jennifer Lawrence - sempre ela - e Michael Fassbender são os top de todo mundo. Mas também né colegas? Quem não gostaria? Acho high profile demais mas combina bem com os personagens.

Acho que não quero mais falar sobre o livro pq só de lembrar me bate uma tristeza. Uma tristeza boa, mas doída. Lembro da minha vó, do Will, de como a gente não valoriza o que a gente tem e tudo soa tão piegas e ridículo, e ao mesmo tempo tão pequeno.

Jojo, thanks for being a bitch e destruir meu coração. Jamais esquecerei da história da Lou e do Will e de como pequenos grandes gestos mudam a história de vida de uma pessoa.

Trechos (mid-spoiler) pra matar:

I told him a story of two people. Two people who shouldn’t have met, and who didn’t like each other much when they did, but who found they were the only two people in the world who could possibly have understood each other.



You only get one life. It’s actually your duty to live it as fully as possible.
— Me Before You Quotes By Jojo Moyes

I CAN'T



quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

shit just got real

resolvi sair daqui e fazer um espaço que eu tenha menos chances de abandonar por não ser blogfuckingspot.

http://camisfm.posterous.com 

futuramente abandonado mudou se status para abandonei

bye

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Obcecada: Silver Linings Playbook

Enésima vez que resolvo ter um blog, que consequentemente vai pro limbo logo em seguida mostrando como minha vontade de postar é inversamente proporcional a de criar um blog pra falar de qualquer coisa que eu ache minimamente interessante.
Como ironia pouca é bobagem, resolvi voltar a escrever na única semana em que eu não devo, pois tenho uma dissertação pra acabar e horrores de notas de rodapé pra escrever. Whatev. To mesmo é afim de falar de filmes, músicas, livros e situações bizarras e outras nem tão bizarras que vivencio. E basicamente to fazendo isso pro meu Eu futuro ler tudo e pensar: DAFUQ is this? Pq essa vírgula? Pq essa frase? Pq isso tudo? Apenas desista.
Não. Vou na verdade abrir esse blog erradíssimo com um post sobre minha nova obsessão: Silver Linings Playbook, livro do Matthew Quick adaptado pelo David O. Russell pro cinema com a Jennifer Lawrence (J.Law, minha outra obsessão), Bradley Cooper (amei desde sempre por motivos de ser gostoso mas pós SLP to com ele tagueado no tumblr, sorry), DeNiro e Jacki Weaver (que amo desde Animal Kingdom).

Capa do livro e pôster do filme <3


Sou fã-mór da J.Law, acho ela hilária, excelente atriz, amo Katniss, Mystique, Inverno na Alma e basicamente tudo que envolve ela, menos o stylist que só faz cagada. Foco. Enfim, como boa fã joguei o nome dela no IMDb e vi que ela ia fazer um filme do O. Russell, diretor do ótimo The Fighter. Então procurei infos sobre, e depois de stills e trailers coloquei na minha watch list. Ao ler que o filme foi baseado em um livro me joguei e comprei no Kindle (bjsteamo). 5 horas e 302 páginas depois eu tinha devorado o livro e diferente do Pat (Peoples no livro, Solitano no filme), não me decepcionei nem precisei jogar o livro pela janela (looking at you right now david nicholls).
Pra quem não sabe, a tradução de Silver Linings Playbook, seria mais ou menos um "Manual das coisas boas ds vida", e no Brasil o livro virou "O lado bom da vida". Pat, um cara de uns 30 e alguns anos volta para casa depois de ter passado um tempo em um hospital psiquiátrico. No livro só entendemos o porquê tanto do comportamento, quanto dele ter sido internado, no fim da história, enquanto o filme deixa bem claro logo nas primeiras cenas que Pat foi traído pela mulher com um ex-professor de história. Pat, renovado, resolve fazer de tudo para conquistar a mulher, que tem uma restraining order contra ele por motivos de: ele quase matou o amante dela quando pegou os dois no flagra. Em meio a corridas e jogos do Eagles - no livro a cidade da Filadélfia assim como o time de Pat e seu pai e irmão, tem uma grande importância consideravelmente reduzida no filme, o que achei uma excelente opção do roteirista. É extremamente interessante e gratificante pro leitor acompanhar a saga de Pat em sua renovação e busca constante de olhar sempre pra luz no fim do túnel em que ele se colocou. Silver Linings é uma reflexão sobre relações: de Pat com sua família, principalmente pai e irmão, Pat e seu psiquiatra, seu time de futebol, sua doença - ele é bipolar - sua obsessão pela ex-mulher e finalmente, sua relação com Tiffany, personagem hilariamente nonsense da Jennifer Lawrence.
Confesso que como li o livro já sabendo quem eram os atores que iriam interpretar os personagens, me choquei quando li que Tiffany era 10 anos mais velha que Pat, já que Bradley Cooper é 16 anos mais velho que J.Law. Nada disso comprometeu o filme, embora logicamente exista um #preconceito em colocar uma atriz mais velha no papel. A relação de Pat e Tiffany é construída com uma sensibilidade que de primeira parece não existir, mas que aos poucos vamos captando, especialmente nos diálogos geniais entre os personagens.
Acabei o livro feliz e fiquei esperando ansiosamente uma release date para o filme, considerado pequeno e com uma distribuição inicial bem tímida, comparado a blockbusters que estreiam simultaneamente no Brasil/Eua. Ao saber que só viria pra cá em fevereiro de 2013 eu meio que surtei because of trocentas mil reasons. Enquanto o filme não chegava eu vi absolutamente todos os vídeos envolvendo J.Law e Bradley, press conferences, TIFF, talk show, premiação, etc etc. Numa linha bem #FirstWorldPains, bem desesperada, morri de alegria quando vi que tinha saído um clipe da Jessie J cantando o tema do filme. D E A D. Amo Jessie. Amo trilha. Amo tudo. Surtei.

                                     
Clipe de SLP com a Jessie J

Nem preciso dizer que a música não é nada demais mas que mesmo assim viciei e fiquei ouvindo ela on looping por trocentas horas - mentira, continuo ouvindo nesse exato momento.
Dias passaram, livros foram lidos, dissertação foi escrita, natal aconteceu, ano novo virou e NA-DA de release do filme online. Essa internet já foi mais eficiente, certamente. Queria eu ter esquecido da existência do filme e aberto o TorrentDay um dia e WHOA, saiu o torrent, mas a verdade é que eu fiquei todos os dias entrando no TorrentDay à espera de um milagre release, f5 meu bff, até que FINALMENTE saiu semana passada. Como desgraça pouca é bobagem, a internet tava um LIXO e demorou 6 horas pra baixar um filme de 1,2GB. Apenas raiva define o momento. Com a expectativa LÁ no alto eu resolvi ver o filme com medo de achar decepcionante. 
O filme acabou e a minha única decepcão era de ter durado tão pouco. Excelente. Engraçado, bem atuado, diálogos sensacionais, trilha ótima, cenas inesquecíveis e fofo ao extremo. Parabéns a todos os envolvidos. Bradley que antes era "o cara gostoso de Hangover que fazia Alias" virou tracking-tag no tumblr de tanto que morri de amores. J.Law sensacional, merece all the awards. Todas as cenas em que ela participa são as TOP do filme. DeNiro e Weaver tão ótimos e cumprem muito bem o papel nada fácil de serem pais do Pat. Amo Hugh Jackman e mais ainda Daniel Day-Lewis que certamente vai ganhar o Oscar de melhor ator por Lincoln, mas confesso minha tristeza em saber que Cooper vai sair de mãos vazias. Como ele mesmo disse em trocentas entrevistas, o papel foi um presente. E foi mesmo. Todo mundo vai entrar com uma impressão sobre ele e sair com outra completamente diferente. Life changing indeed.
Quem sou eu na noite pra indicar alguma coisa? Mas indico de qualquer forma pq é um baita filme mesmo. Simples, tocante, engraçado e muito amor. 
A única tristeza é que eu pensei que meu ciclo com SLP estaria completo uma vez que eu tivesse visto o filme, o que não aconteceu. Agora fico reblogando todos os gifs existentes no tumblr. E tenho um novo OTP: Bradlifer. Sim, FUCK MY LIFE.

 cuteness overload

Silver Linings Playbook * * * * * cinco asteriscos de cinco facilmente <3